I Am Alive chega ao PC
A Ubisoft anunciou que o jogo I Am Alive chegará ao PC a 13 de setembro e estará disponível através da loja digital da produtora, no Steam e outras plataformas dedicadas ao PC.
O título pós-apocaliptico da Ubisoft foi lançado a 7 de março, no Xbox Live Arcade, tendo sido temporariamente exclusivo. Mais tarde, em abril, foi a vez de chegar à PlayStation Network.
EPIC
UMA QUESTÃO DE BLUFF
Para este título, a Ubisoft fez um exercício interessante: há mais inimigos do que munições para as armas. Como agir quando estão rodeados por meia dúzia de rufias e têm apenas uma bala na pistola, ou uma flecha no arco? Fazer bluff! Apontar uma arma a um grupo equipado com paus pode levá-los a recuar, mas, se desconfiarem, correr é o melhor remédio. Ou então baixar a guarda e esperar que um inimigo se aproxime, surpreendendo-o de seguida… Os combates funcionam como puzzles, à base da inteligência!
AMBIENTE DESOLADOR
Um evento catastrófico devastou o mundo. As cidades estão cobertas de escombros, os edifícios arruinados e o manto de nevoeiro gasoso é puro veneno. É um ambiente desolador, silencioso, num sentimento claustrofóbico impressionante. Os poucos sobreviventes ora são vítimas conformadas com o seu destino, pedindo-nos um último desejo, ou são criminosos capazes de matar por uma simples garrafa de água. Todos estes elementos contribuem para uma boa imersão neste mundo pós-apocalíptico.
A IMPORTÂNCIA DO CANSAÇO
Para além da energia, gasta em quedas ou nos combates, terão de preocupar-se com a gestão do cansaço. Trata-se de uma segunda barra, com desgaste permanente, que tem de ser compensada com água, latas de refrigerantes, etc. Movimentos como trepar por edifícios, baloiçar ou correr causam cansaço, e ultrapassando a totalidade da energia, esta deixa de se regenerar, causando dano permanente. Uma gestão interessante que precisam de ter em conta.
FAIL
FALTA DE DETALHE
Apesar do ambiente bem conseguido, o grafismo é claramente inferior, face aos padrões atuais. Indicia o estado de polimento na altura do cancelamento, sem qualquer aposta para o melhorar nesta edição. O filtro granulado disfarça algumas texturas pouco detalhadas, mas o aspeto sujo das personagens não chega para tapar a falta de polígonos. Mesmo a nível de animações, está longe de jogos como Assassin’s Creed, que serviu como ponto de partida para este projeto.
VEREDICTO
Apesar das falhas técnicas, I Am Alive demonstra que teria potencial para ser uma aposta de retalho da Ubisoft. Mesmo com o espaço confinado do cenário, existem muitos obstáculos naturais que vão gerindo o progresso, misturando alguma liberdade com um sistema de objetivos lineares, para uma longevidade de cerca de seis horas. A interação com outros sobreviventes, os combates estratégicos e o ambiente em geral tornam esta proposta muito interessante.
Fonte:http://www.bgamer.pt